sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Puro Amor




Puro Amor

Marco Mello

A tarde é quieta, de um calor silencioso de um sol opaco.
O silencio das vozes queridas
Soam somente nas doces lembranças sentidas
Dos poucos e tantos que me rodeiam
Mas que preenchem minha vida de fato

São como flocos de neve
Que numa noite fria
Aquecem de beleza pequenos corações saltitantes
Que saltam no peito errante em ternos instantes
No ato de uma poesia que se escreve
No amor de vozes queridas que soam como uma suave e encantadora melodia.

Um rosto de criança feliz
Uma lagrima de alegria
Um amor que tanto quis
Um raio de sol no rosto pra iluminar meu dia

Uma flor desabrochando
Um pássaro cantando
O orvalho que deixa a sombra da noite brilhante
Alguém chegando de um lugar distante
Matando uma saudade constante
Da vontade de sempre encontrar adiante
Alguém que no meu inseguro passo
Me entregue o peito num caloroso abraço

Os pingos da chuva, na seca colocando um fim
Que façam a natureza sorrir pra você e pra mim
A mão que ampara... um olhar de paixão que agarra.
No meio da noite solitária uma voz ao telefone
Que aquece teu coração insone
Que acalma... Que traz paz para sua alma.

E se me agarro tanto às inquietudes da vida
É porque hoje aprendo nas pequenas sensações sentidas
O valor dos olhares que me deram guarida
O brilho de um sorriso de missão cumprida
Na emoção dessa vida de tantos impasses
Como se a cada queda um anjo me levantasse
E nas trilhas de Deus de novo me colocasse
Conduzindo-me a novas vitórias com uma lagrima de alegria na face
Enfrentando enganos, do dia a dia de tantos danos.
Erros, acertos, esperanças depositadas em um novo plano
Compartilhar da presença daqueles que eu amo
Sentindo a cada momento o inexplicável sabor
Da verdadeira expressão do mais puro amor



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