domingo, 27 de maio de 2012

Dançando na Chuva



Dançando na Chuva

Marco Mello



Parafraseando o filme e a musica
Ontem a noite me senti...
Um tanto quanto Gene Kelly ...
“I’M SINGING IN THE RAIN’

Pois corria pelas calçadas
Sapateando nas enxurradas
Brincando na chuva com o guarda chuva
Tropeçando nos próprios pés
Saltitando e dando rollés

Nada mais havia
Nada mais importava
Na chuva em meus braços estava
E você era a própria musica que a gente dançava

Ventos, vendavais
Raios e trovões
Faziam do nosso molhado salão de dança
Uma festa sem igual...
Eram fogos de artifício
Efeitos luminosos de um grande festival

Corpos molhados, roupas coladas
Na própria pele desenhada
Decoravam o amor que a gente fazia
Ao som das danças inebriantes
Dos nossos corpos vibrantes
Bêbados de paixões
Num imenso temporal de inexplicáveis sensações

Doce melodia ouvir e sentir a chuva...

Um pingo molha no meu rosto...
Mais uns e outros que se seguem
Que do sonho me acordam sem querer
Escorrendo em minha face
Lagrimas de saudades de você...





quarta-feira, 23 de maio de 2012

Às Vezes





Às Vezes

Marco Mello

Às vezes caminho pro nada
Procurando uma saída, uma estrada.
Superar obstáculos
Desvencilhar dos tentáculos
Que a vida nos propõe todo dia

Soluções iminentes
Piores que dor dente
Machuca o âmago
Da dor de estomago
Inspira covardia
Vontade de não levantar nesse dia

Mas... me encho de coragem
Encaro a minha viagem
Suporto outra passagem
E construo forte minha imagem
Não me arrependo de nada
Faço com raça minha caminhada
E construo meus motivos
Pra alcançar novos objetivos

Não me importa a cor
Branco, negro ou amarelo.
Não tenho rancor, nem trago dor.
Em meio à multidão faço do meu credo
Uma solução pros meus enganos
Eu acredito no ser humano

E se caminhar pro nada
Significa enfrentar uma nova jornada
Quero fazer na minha passagem
Amigos de fé, de amor e coragem.

Então... venha comigo
Caminhe ao meu lado
Vamos nos unir num mundo de amigos
Levar a paz num imenso reinado
Dizer não as guerras e a violência também
Fazer o bem nunca fez mal a ninguém

E se cair em contradição
Pense... Reflita... Use a razão
Mas nunca se esqueça de ouvir também
Seu coração...Sentir emoção e olhar os seus
Ter fé na vida e acreditar em DEUS...



domingo, 20 de maio de 2012

Domingo





Domingo

Marco Mello

Acordo estranho
Diferente me vejo
O espelho me encara com estonteantes enredos
Enxergo-me além dos dias sentindo
A alegria de ter mais um gostoso domingo

Domingo de Deus
É dia de missa
Desconto o pecado desse dia de preguiça
Mas domingo é dia de estar à volta dos meus
Do papo na esquina, de criança traquina.
Sem escola, sem trabalho, sem tempo,
Sem horário marcado
Domingo é de festa, de ficar folgado.
Domingo é um divertido feriado

Saio à rua, encontro o vizinho.
Com cara de sono que me deseja um bom dia
No boteco do Bijão discuto o futebol do jogo da tarde
Em meio as caipiras tomo uma também
No papo as novidades, fofocas em dia
Velhos tempos relembram com nostalgia

Vai começar formula um e tem gente pedindo passagem
Pro espaço no balcão, pro papo no salão e pra imagem da televisão
Mas cabe todo mundo e todo mundo se ajeita
Só não se ajeita a fome que aos poucos me espreita
Aí como uma coxinha de frango que se diz galinha
E pra descer um gole de caipirinha

Domingo é bom pro coração
Dia de tranqüilidade, dia de emoção
Tomara que não apite o jogo aquele “famoso Juiz”... ladrão

Cadê o jornal pessoal ?
Domingo nem o jornaleiro acorda cedo não
Então fico meio sem opinião
Mas assim mesmo dou palpite no bolão
Quem sabe um troco não ganho não
Afinal eu hoje to de boa,
Vixiiiii, só não posso perder o horário do almoço da patroa.

Acho que vou pra casa dar uma espiada
Se a panela não estiver esquentada
A carne ainda não foi assada
E nem a cozinheira stressada
Ainda dá tempo de dar uma esticada
Pro compadre da esquina meu chegado
Onde a saidera tem horário marcado
Pobre sina desse amigo coitado
Deixar o pessoal tão mal acostumado
Com uma de alambique de gosto aveludado
Eita domingo arretado

Mas to falante demais, logo, logo a patroa vem atrás
E pra não perder a paz
Dou um abraço na esposa beleza
Passo o meu copo de cerveja
Repartir o gole... Acalma a natureza

E vamos nós abraçados
De encontro aos filhos meio esfomeados
Num almoço todo caprichado
Todos juntos lado a lado
E ao Senhor muito Obrigado

Barriga cheia... Sono na veia
No sofá uma esticada... Disputar com a TV ligada
Quem consegue ter mais alto o som
O meu ronco? Silvio Santos ou Faustão?
Domingo eu to liberado
Com descanso do patrão

E no sofá esparramado
Recupero um sono cansado
Que a semana deixou atrasado
Afinal trabalhei um bocado, cada dia matando um leão
E acabo o dia deitado como um sultão relaxado
Curtindo minha casa, a família e o colchão.
Melhor que isso, só isso e mais nada não
A meu Deus eu agradeço sensibilizado
Por outro domingo abençoado



Pequeno Conto de Ano Novo... (nova versão)

  Pequeno Conto de Ano Novo Marco Mello   Ele corria contra o tempo Era só mais um meio à multidão, em meio aos contratempos. Sons...