Na Beira do Rio
Marco Mello
E já que hoje é dia da poesia
Faço homenagem com alegria
Aqueles que me lembram desse dia
Relembrando com nostalgia
Dos amigos saudosos e distantes
Companheiros de momentos brilhantes
Que escreveram parte dessa história
De grandes e doces memórias
E essa saudade fora de hora
Faz o coração saltar boca afora
E num bate que bate apaixonado
Ao lembrar do rancho de Taboado
No compasso da água a meio fio
A mente viaja pra beira do rio
Eita... tempo que ficou marcado
Mais que os sessenta dias apaixonado
Da comadre Sirlei na correria
Camionete lotada fogão, cadeira, freezer e cerveja gelada
Das Três Marias companheiras de todo dia
Do compadre Vilson sentado a tardezinha
Admirando as peripécias sem entender
O povo com a língua bem enroladinha
Na beira do rio... tinha companheirada
Tinha muita farra de família e da molecada
Letícia, Lorena e Vitão... tentando pegar os peixes com a mão
Lucas, Lauro e Saulo jogando futebol no meio da areia empedrada
Dedão rasgado mas ninguém sentia nada
Era tudo com muita risada
E a Sirlei só gargalhada
Na beira do rio
Tinha alegria no coração
Vera, Cris, Ana, Zeza e Sandra palpitando no fogão
Katira, Angola, Heitor, Zé do Japão
e o comandante era o Geraldão
e claro ... na beira do rio
não podia faltar Aiesca, Gaby, nem Gil
e vai beber na ponte que partiu...
E pra completar tamanha confusão
A musica era o ponto alto ao som do videokê ou do violão
E ora Lílian, ora eu ... ora os dois juntos
Cantávamos acompanhados por todo mundo
Num doce conjunto... embalados pelas águas do rio
Enchendo o estomago vazio
Do file de porquinho, de churrasquinho
De muita cerveja gelada, da branquinha , cachaça marvada
E o caldo de piranha a luz da fogueira na madrugada
Pra dar sustança e melhorar a ressaca danada
Na beira do rio
Um dia o lugar ficou vazio
O capitão foi com Deus
Pro Céu viajou com seu navio
E todos nós sua marujada
Ficou com a alma embasbacada
Pra só entender depois da tanto tempo
Que a sua alma mora no vento
Num lugar onde cada momento
Ficou gravado no pensamento
Na beira do Rio
Ficou gravada essa história
Que vamos lembrar com a alma lavada
Essa saudade danada
Com o coração a dar risada
E sorrir sem pena
Porque tudo valeu a pena
E se da vida esse é o sistema
Que eu não trema, que eu não tema
Porque meu coração nunca fica vazio
Quando me encho das lembranças
De nossa turma na beira do rio...
Marco Mello
E já que hoje é dia da poesia
Faço homenagem com alegria
Aqueles que me lembram desse dia
Relembrando com nostalgia
Dos amigos saudosos e distantes
Companheiros de momentos brilhantes
Que escreveram parte dessa história
De grandes e doces memórias
E essa saudade fora de hora
Faz o coração saltar boca afora
E num bate que bate apaixonado
Ao lembrar do rancho de Taboado
No compasso da água a meio fio
A mente viaja pra beira do rio
Eita... tempo que ficou marcado
Mais que os sessenta dias apaixonado
Da comadre Sirlei na correria
Camionete lotada fogão, cadeira, freezer e cerveja gelada
Das Três Marias companheiras de todo dia
Do compadre Vilson sentado a tardezinha
Admirando as peripécias sem entender
O povo com a língua bem enroladinha
Na beira do rio... tinha companheirada
Tinha muita farra de família e da molecada
Letícia, Lorena e Vitão... tentando pegar os peixes com a mão
Lucas, Lauro e Saulo jogando futebol no meio da areia empedrada
Dedão rasgado mas ninguém sentia nada
Era tudo com muita risada
E a Sirlei só gargalhada
Na beira do rio
Tinha alegria no coração
Vera, Cris, Ana, Zeza e Sandra palpitando no fogão
Katira, Angola, Heitor, Zé do Japão
e o comandante era o Geraldão
e claro ... na beira do rio
não podia faltar Aiesca, Gaby, nem Gil
e vai beber na ponte que partiu...
E pra completar tamanha confusão
A musica era o ponto alto ao som do videokê ou do violão
E ora Lílian, ora eu ... ora os dois juntos
Cantávamos acompanhados por todo mundo
Num doce conjunto... embalados pelas águas do rio
Enchendo o estomago vazio
Do file de porquinho, de churrasquinho
De muita cerveja gelada, da branquinha , cachaça marvada
E o caldo de piranha a luz da fogueira na madrugada
Pra dar sustança e melhorar a ressaca danada
Na beira do rio
Um dia o lugar ficou vazio
O capitão foi com Deus
Pro Céu viajou com seu navio
E todos nós sua marujada
Ficou com a alma embasbacada
Pra só entender depois da tanto tempo
Que a sua alma mora no vento
Num lugar onde cada momento
Ficou gravado no pensamento
Na beira do Rio
Ficou gravada essa história
Que vamos lembrar com a alma lavada
Essa saudade danada
Com o coração a dar risada
E sorrir sem pena
Porque tudo valeu a pena
E se da vida esse é o sistema
Que eu não trema, que eu não tema
Porque meu coração nunca fica vazio
Quando me encho das lembranças
De nossa turma na beira do rio...