sábado, 29 de setembro de 2012

Simples Assim...




Simples Assim...

Marco Mello 



Eu curto emoção 

Adoro sentir a vibração de viver intensamente 

E nem sei o quanto desta passagem me resta 

Mas uma coisa eu sei 

Que sei fazer a vida valer a pena.


Aprendi chorar sem sentir vergonha 

E abraçar sem dó 

E sorrio... Sorrio a esbanjar 

Mesmo quando na garganta sinto um nó 

Já nem me importa o quanto as pessoas me entendam 

Nem todos podem dormir em paz como eu durmo 

Sinto-me na plenitude da vida 

Por isto meu coração bate a dar risada do tempo 

E a música e a poesia se dividem entre minhas eternas paixões 

Assim escrevo a minha sinfonia 



Alcançando ou não todos os meus desejos 

Eu faço acontecer 

E quando o desafio se torna mais eminente 

Faço-me forte... Luto como um leão 

Pois aprendi a compreender minhas fraquezas 

E isso me renova as forças pra um novo amanhecer 

Nada... Nada mesmo pode matar meus sonhos idealistas

De a cada dia tentar tornar o mundo melhor 


Alguém me disse um dia desses 

Como você acredita tanto em tanta coisa? 

Sem pestanejar respondi:- Porque tenho convicção 

Convicção que em algum lugar... Onde quer que seja 

Sempre existe alguém vendo e acreditando em boas intenções e

novas perspectivas

E além do mais... Estou vivo... Estou vivo e... VIVO. 


“Eu sou assim... este é o meu plano...

Ter Fé em Deus, na vida e no ser humano”.






quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Caminhar




Caminhar


Marco Mello


Enfim... Caminhar

Sobram passos

Sobram laços

Sobra amor...

Calor também não falta

E se te faltam abraços

Abrace o tempo... A chuva... O vento

Abrace o sonho... O pensamento

Abrace o momento


Viva intensamente

Siga em frente...


Construa saudades

Abra espaços

E com o coração sorrindo

Tenha a sabedoria de calar-se

E apenas ouvir...

Andar lado a lado em silencio

E fazer-se sentir...

No palpitar do peito

Os teus passos...

Tua jornada...

Caminhar... Enfim...




domingo, 16 de setembro de 2012

Os Sentidos


  
Os Sentidos

Marco Mello

Os sentidos estão à flor da pele
Pele que sente falta da tua aveludada tez
Dos aromas das flores teus cheiros
Dos olhares... Estrelares brilhos
Das tuas vozes ecoando em meu corpo inteiro
Da minha vida sem rumo sem trilhos
A procura que teu abraço ao meu se atrele
Nos doces gemidos e suspiros do amor que se fez

Os sentidos estão a espreita de um gesto teu
Ansiando ouvir uma palavra tua
Num lugar qualquer... numa invisível rua
Correndo ao vento, vestido esvoaçante.
Interrompendo o tempo num único e incomparável instante.
O meu melhor momento teu eu faço
E entrego o que resta do ultimo pedaço
Do meu despedaçado coração que é seu.





Eu te Descubro



Eu Te Descubro

Marco Mello

Eu te descubro na noite
E nela você se desnuda para mim
Vejo teu corpo, teus seios, teu rosto.
Tua boca insinuante
E penso por um instante
Que te quero assim

Como um brilhante
Iluminas o meu coração tirando as dores
Do arco íris são tuas cores
Pintando a minha alma de novos sabores
Com gosto de amores que nunca senti...
É assim que penso em ti

É assim que te encontro
Num gesto, num sonho.
Numa rua... Num rosto estranho
Numa tarde de sol se esvaindo
Na aurora de corpos sentindo
O calor do amor no dia nascendo
Na emoção de uma nova vida crescendo

Na minha boca carrego teu gosto
No meu corpo eu trago teu cheiro
Em meu quadro a pintura tem teu rosto
Nos teus braços o amor por inteiro

E assim te descubro todo dia
Mesmo triste, calada, emburrada...
Com teus defeitos, com cara de menina sem jeito...
Com ares de mulher resolvida, com jeito de moça atrevida...
Sorrindo distante, com o corpo dançante...
Dando risada, assanhada,
Olhando-me nos olhos sem um motivo qualquer
E faço de ti a derradeira mulher

Assim te descubro
E do meu amor eu te cubro...



No Telhado





No Telhado

Marco Mello

Como um gato
Sento a luz das estrelas
O telhado e eu

No alto da noite
Conto histórias
Pra eu mesmo
Numa viagem de pensamentos
Onde a lembrança do som de tua voz
É o meu meio de transporte

O violão em meus braços
É o teu corpo
E por ele passeio suavemente
Dedilhando as cordas
Extraindo o som do teu prazer

A música que faço
Ilustra o quadro da tua imagem
Criando a melodia no ritmo do teu passo
E no teu olhar minha viagem

E como um louco aos outros
Que me olham espantados
Canto livre e apaixonado
Como um gato
Nas estrelas sentado
Em cima do telhado



Pequeno Conto de Ano Novo... (nova versão)

  Pequeno Conto de Ano Novo Marco Mello   Ele corria contra o tempo Era só mais um meio à multidão, em meio aos contratempos. Sons...