quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Do Bem ...Meio Zen...




Do Bem... Meio Zen...

Marco Mello

Às vezes eu sinto que preciso de espaço pra eu mesmo
Tantos sonhos, tantos planos, minhas verdades e meus medos.
Tanta coisa por fazer nessa minha estrada infinda
Onde me sinto incapaz de chegar ainda
Pois a cada ponto final, um novo caminhar, me faz sempre em frente continuar.

Sigo em frente numa busca de soluções urgentes
Pelos espaços vazios, em meio a tanta gente.
Descubro-me querendo aprender mais da vida
Novos pensamentos, desejos, sonhos inacabados
Planos esquecidos, pequenos pedaços pela vida espalhados.

Sou rico de idéias, de amigos, saboreio o amor de nossas vidas.
Mas me sinto pobre por situações mal resolvidas
Sinto-me amado e odiado ao mesmo tempo,
Não se pode agradar a todos ao menos em um momento.

Voando nos espaços dos meus pensamentos,
Amanheço ao sabor do tempo.
Faço da vida um constante querer
E se querer é poder
Eu posso viver, posso correr.
Buscar, viver, amar, surpreender.
Às vezes até a mim mesmo sem querer... hehehe

Assim nos meus tropeços continuo a buscar
Novas formas de amor e de amar.
Sou incansável, insaciável
Na busca da vida e do conhecimento
Por isso aprendo a todo o momento
Com os mestres, com os sábios
Com os velhos, os novos e os que parecem que nada sabem.

Não tenho vergonha de perguntar, de filosofar.
Aprendi que aprendo não tendo vergonha de dizer que não sei
Assim preciso de espaço pra aprender com os erros e entender aonde errei.
E essa angustia me persegue
Porque quanto mais aprendo
Aprendo que menos sei.

Outras vezes quero ficar só, quero de mim sentir dó.
Ficar melancólico, fazer cara de cenário bucólico.
Mas sorrio de mim mesmo ao pensar no fato
E encontro alegria e novos desejos nesse ato
Procuro soluções nos problemas
E nos problemas mais resultados
Esqueço a matéria como bem
Prefiro meus pensamentos, e as idéias que contém.
E os ideais também

Mas nessa busca esqueço que no meu espaço,
Tenho que colocar os pés no chão
E contrario tantas vezes o meu coração
Tendo que me render à razão

Vida, vida, vida...
Como sou egoísta quando te quero só pra mim
Mas de um jeito assim...
Só pra eu poder te repartir com o mundo e todos, esses meus sentimentos bons e profundos.
Numa tela pintados todos qual eu queria...
Sonhos poucos, bons e loucos... Doce ironia...

Preciso de espaço
Quero o meu pedaço
E assim me despedaço
Ao sentir fraqueza no passo
Desse ritmo pesado imposto por eu mesmo

E mesmo com rota ou a esmo
Devaneio nas minhas nuvens de pensamentos e idéias
Quero isso tudo repartir com todos, com alguém.
Encontrar as verdades e a espiritualidade também
Eu quero mesmo é ser sempre do BEM
Hahaha... bom... Isso é bom e convém

Então me acalmo... Respiro...
Do fundo da alma novas forças eu tiro
E sorrio... Para o nada, pra você, pra estrelas ou só pra mim.
Vou acabar meio Zen assim...
Hehehe...


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