terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Um Sorriso de Natal




Um Sorriso de Natal

Marco Mello

De um toque especial no seu visual
Vista um sorriso
De mais brilho ao seu olhar
Afinal agora é Natal

Seja mais humano com você e com todos
Pense positivo, atinja seus objetivos
Sorria não há nada igual
Afinal agora é Natal

Abrace seus pais
Irmãos, parentes, amigos.
Cumprimente a todos de maneira especial
Afinal agora é Natal

Seja porreta, um cara legal.
Comemore com amor no coração
Viva, curta, sinta emoção.
Afinal agora é Natal

Passe uma régua, trace novas metas
Aprenda com os erros, supere os obstáculos
Faça da sua vida um sucesso natural
Afinal agora é Natal

Brinque como criança, curta como adolescente, seja vitorioso como adulto.
Diga uma prece, faça um culto
Nasceu o Menino Deus, abençoando sem igual.
A todos nós em nosso Natal.

Comemoremos a vida
Com um grande abraço fraternal
E abençoados por Deus
Levemos no rosto todos os dias
Um grande sorriso de Natal


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

A Presença do Amor




A presença do amor

Marco Mello

Por que
Se a presença do amor causa suor nas mãos
Frio na barriga,
Voz tremida
Dispara o coração
Eu não posso negar a emoção
Das vezes que pude senti-los
E mesmo com todos os meus grilos
Fico a pensar quantas vezes deixei o amor escapar
Na fresta dos dedos, na entreaberta porta.
E isso agora pouco importa
Mas continuo o amor buscar

O meu coração é assim
Amante sem fim
Que vive de amores
Que me da vida, descreve as cores.
Da paleta do artista
Das danças nas pistas
Sentindo a ansiedade de uma alegria mista
Dos desejos do amor esparramado na sala
Entremeando entre abraços e beijos confusos
Misto de ternura e delírio do amor quando fala
Das horas a se perderem no fuso
Dos sons e gemidos doces
Nos teus braços fosse aonde fosse
Em singelas viagens de noites sem fim
Sentindo você todinha em mim
Escutar tua voz que me chama
Ouvir ao som do seu amor...
Você dizer que me ama


Ritmos Descompassados




Ritmos Descompassados

Marco Mello

E se os meus sonhos loucos
Tantos que são que às vezes poucos
Fazem-me fluir emoções como nunca senti
Quando me arrastam a tantos lugares que nunca vi

A busca de encontrar me em ti
Acordando sobressaltado
De suor molhado
Pensamento embasbacado
A pensar nos bocados
Que do teu corpo absorvi

Vivo a vivê-los e em busca da melhor razão
De envelhecer meu coração
A sonhar na angustia de escapar-me entre os dedos
De nunca desvendar os nossos segredos
Nossos medos
Nossos doces enredos

Do samba na avenida
Da tua fantasia colorida
Dos carros alegóricos que te embalam
Nos teus passos que nunca encontro
Das tuas vozes que nunca se calam
Das minhas duvidas eterno monstro

Que assolam as inesquecíveis canções
Que me lembram da tua face
Da tua musica como se sempre escutasse
As doces batidas paralelas
A sombra da lua num jantar a luz de velas
Do ritmo descompassado dos nossos corações



domingo, 11 de dezembro de 2011

Doc. 1




Doc. 1

Marco Mello

Ola doc.1
De novo nos encontramos na noite
E a solidão feito açoite
Torna-te meu fiel companheiro
Pois te transformo por inteiro.

E de um documento em branco
Transformo-te como por um encanto
Em palavras, versos e rimas.
Dos misteriosos caminhos que a vida nos ensina

Estranho chamar de companheiro
Porque ingrato que sou
Quando te transformo na minha poesia
Apesar da tua paciência
De esperar, de escrever, rasurar e reescrever.
O meu primeiro ato ao terminar
É de te renomear, e um novo nome te dar.

Mas assim também te dou vida
Porque da pagina em branco te faço
Numa mensagem cheia de traço
Dos traços traçados da vida
Onde te dou a chance de transmitir
Uma mensagem pra alguém distante
Fazendo esse alguém ouvir
Uma voz irradiante
Que possa levar alegria
Transformando solidão em poesia
Amores em melodias
Sensações que viagem pelo vento
Pela emoção e o sentimento
De alguém em algum momento
E quiçá livrar dores e tormentos
Numa saga de palavras rimadas
Onde a vida possa ser mais amada

E assim eu e você a troco de nada
Numa simples folha digitada
Num misterioso toque de teclas inspiradas
Havemos de fazer algum coração dar risada
Dessa vida tão engraçada
Porque se do mundo não se leva nada
Que levemos sentimentos de alma lavada
No universo de insones madrugadas
Onde se pode sonhar sem pagar nada
Pode-se voar viagens ilimitadas
Conquistar novas empreitadas
E sorrir feito bobo
Com o coração a pegar fogo
Agradecendo ao bom Deus que nos da o dom
De exclamar em alto e bom tom
Ao final da pagina escrita
“Vida como tu és bonita”




quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Viajando em seu olhar




Viajando em seu olhar

Marco Mello

Viajar em seu olhar
É como sonhar que posso correr no tempo
Posso voar ao sabor do vento
Percorrer céus, terras e águas
Caminhar pela vida sem mágoas
Explorar os mais desconhecidos espaços
Perder os sentidos nos teus braços

Viajando em seu olhar
Sinto a pureza da expressão da tua alma
Da meiguice do teu coração que acalma
Da inquietude da tua viva chama
Dos sentimentos da vida que ama
Da beleza do teu rosto raro
Dos teus risos desprendidos
Dos teus choros arrependidos
Dos teus sonhos de menina
Da mulher que a vida ensina

Viajando em seu olhar
Esqueço os pudores, os falsos amores.
E nos teus olhos de maravilhosas cores
Do meu coração apago todas as dores
Os teus lábios eu beijo em maravilhosos sabores
Passeando na impetuosidade dos teus impulsos
Percorrendo teu corpo em carinhosos e inebriantes cursos
Em inimagináveis sensações do mais puro sentimento
Em que encontro os teus olhos num único e inesquecível momento




terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Te Conheço




Te conheço

Marco Mello

Eu conheço os contornos do seu rosto
Sei a cor do brilho do seu olhar
Na minha boca o meu beijo tem seu gosto
No teu passo as curvas do teu caminhar

Conheço o cheiro da tua excitação
Como conheço o teu olhar de dizer não
Assim como conheço teu imenso coração
Nos teus momentos de ternura e compaixão

Conheço tua voz critica
Teu jeito de reclamar
Conheço até o teu jeito de esconder
Uma teimosa lagrima que insiste por vezes a rolar

Conheço teu jeito de corar
Como conheço quando te fazes amar
Conheço tua alma que reclama
Quando sem graça disfarças, teu pudor ou tua acesa chama.

Conheço-te menina
Conheço-te mulher
Como conheço tua satisfação ou insatisfação
Quando alguma coisa você quer... ou não quer

Conheço a tua aveludada pele
Que num impulso às vezes me impele
A querer-te somente minha
Mesmo quando queira apenas ficar sozinha

Conheço o teu braço no meu enlaçado
O teu corpo no meu corpo colado
Em meus sonhos sentir o teu peito
E de conchinha dormir ao seu jeito

Conheço-te através dos anos
Tuas virtudes, vontades, desejos e planos.
Acho que te conheço desde outra vida, desde o alem do dia.
Porque te conhecendo no amor transformei-te em minha poesia



Quando você passa...




Quando Você Passa

Marco Mello


Quando você passa por mim, sinto um não sei o que,
Que faz meu coração muito mais forte bater.
E mesmo quando te avisto distante
Fico a te olhar, até sem perceber.
E às vezes quando esta perto,
Se me olhas também, parece que vou enrubescer.

Admiro-te, és linda.
Vejo-te, penso, sonho.
E a imaginação voa...

Então sinto inveja do sol , que te bronzeia , aquece o teu corpo, por querer sentir teu calor ...
Sinto inveja da água, que envolve tua pele macia e passeia pelos caminhos sinuosos e lindos do teu corpo, por querer poder te acariciar...
Sinto inveja do vento, que soprando arrepia tua pele e mostra por sobre a roupa teus mamilos enrijecidos que me fazem delirar...

Ah... O vento...
Pudera ser o vento...
Viajar como uma brisa e entrar pelas frestas da tua janela
Soprar de mansinho teus cabelos, tocar tua meiga e linda face
Roçar teus lábios devagarzinho, te beijar levemente e te acariciar...
Passear pelo teu corpo, me envolver em teus braços e então me aconchegar...

Quem sabe então, se nessa tempestade de sonhos, viesse talvez à calmaria...
E até se a brisa parasse de soprar eu não me importaria...
Porque..aí então ...
Em teus braços dormiria...


sábado, 19 de novembro de 2011

Maria





Maria

Marco de Mello

(À minha Avó Maria de Mello - in memorian)
( Letra da música composta por mim em 1978 em sua homenagem )

De noite Maria
Entra em seu quarto
Deita em seu leito
Se põe a pensar

Pensa na vida
Já tão vivida
E se propõe a recordar

Recorda Maria
Quando criança de pé no chão
Tinha alegria em seu viver
Muita esperança no coração
E então Maria
Volta a um passado tão distante
E ao menos por um instante
É uma criança a brincar

De noite Maria
Descansa o corpo
E sente o sono se aproximar
Dorme e sonha
Um sonho de paz
Viaja Maria há um tempo atrás

Sonha Maria tanta lembrança do seu passado
Do namorado do casamento
Do primeiro filho a chegar
E então Maria no sonho lindo é tão feliz
E numa grande emoção
Fica seu filho a embalar

De noite Maria
Não é mais criança
Nem é mocinha cheia de ilusão
O tempo passou
A vida mudou
Mas sabe Maria
Que não foi em vão
Pois hoje Maria
Já colhe os frutos do seu passado
Já não tem nada a lamentar
E continua a sonhar
Sabe Maria
Que a sua vida já tão vivida
Não será nem é vida sofrida
Pois é amada e sabe amar

Já é manhã
O sol despertou
Acorda Maria
Raiou novo dia...

( Na doce figura de ti Vó Maria aqui expresso a minha alegria de brilhares na minha lembrança por todo os dias )



quinta-feira, 17 de novembro de 2011

No Jardim




No Jardim

Marco Mello


O jardim do éden é teu doce amor
E como o néctar da vida
Eu me inebrio dos teus beijos...
Do teu líquido morno

Nossos corpos tal como um plasma
Misturam-se em um só
Colados um ao outro
Como uma extensão da alma

Uma só alma
Um só sentir
Um só pulsar de corações batendo juntos
Numa variação de ritmos incessantes
Que trazem aos nossos ouvidos
As mais doces melodias
Produtos do som do nosso amor
E no prazer do seu prazer
Eu me dôo a você
E me faço seu


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

No Espaço





No espaço

Marco Mello


São luzes refletindo por todos os lados...
Estrelas que brilham...
Asteróides cadentes...
Luas inspiradoras...
Nuvens, céus, anjos e liras...

Flutuo sem gravidade
Como uma pluma levada ao tempo
Como uma águia dominando o vento
Como uma nave sem rumo
Que embora sem destino exato
Segue por um turbilhão de sonhos
De encontro ao paraíso dos seus braços




Seus Olhos





Seus Olhos

Marco Mello

São assim os seus olhos
Às vezes perdidos, outras contidos.
Às vezes carentes, outras falantes.
São assim que os noto transparentes
Mas que olham pra dentro de gente
Que iluminam a noite e o dia
Que ora trazem alegria, outras melancolia.
Que às vezes gritam por um querer
Que muitas vezes falam sem você nada dizer

Eu vejo em seus olhos
A expressão de sua alma
A paixão pela vida
E uma terna calma

Eu os noto sempre que os vejo
E caminho por eles na minha imaginação
Passeando em imagens, miragens e desejos.
Na luz do teu brilho e da tua emoção
E feito um coração indulgente
Sem nome nem identidade
Eles passam pela minha mente
Numa paisagem de luz, amor e verdade.

São seus olhos o espelho de uma vida vibrante
De um sorriso radiante, da tua beleza quando passa.
E quando encontram o meu e eu roubo esse sorriso teu
Como um menino fico sem graça

Assim por eles viajo
Numa estrada de sonhos, um caminho imaginário.
Onde no fundo eu abraço
A beleza do teu corpo... O meu lindo cenário
E abraçado ao sonho... Meu desejo
Imagino os seus olhos em um doce beijo
E neles o sabor
De ver na tua face o rubor
Do seu prazer no momento do amor




quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Como Saberia



Como Saberia

Marco Mello

Como saberia
Se nunca me usaste um dia
Nem sequer como um velho agasalho
Que te aquece em noite fria

Como saberia
Se nunca tentasse sequer
Deixar teu desejo... mulher
Viajar pelo meu caminho
Aconchegar-te em meu ninho

Como saberia
Navegar nos meus sonhos entre nuvens
Vivenciando as diferentes formas
Que minha nave transforma em luzes
Se me negas os olhares que me tomas

Como saberia
Se nunca sentistes do espinho as rosas
Que eu colhi em versos, em prosas.
Nas canções que fiz pra ti
Em longas noites sem dormir

Como saberia
Se duvidas das tuas dúvidas
Do teu peito sem juízo
Arrepiados... Imprecisos
Quando disfarça entre risos
Uma incerteza sem fim
Que te faz fugir de mim


quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Do Bem ...Meio Zen...




Do Bem... Meio Zen...

Marco Mello

Às vezes eu sinto que preciso de espaço pra eu mesmo
Tantos sonhos, tantos planos, minhas verdades e meus medos.
Tanta coisa por fazer nessa minha estrada infinda
Onde me sinto incapaz de chegar ainda
Pois a cada ponto final, um novo caminhar, me faz sempre em frente continuar.

Sigo em frente numa busca de soluções urgentes
Pelos espaços vazios, em meio a tanta gente.
Descubro-me querendo aprender mais da vida
Novos pensamentos, desejos, sonhos inacabados
Planos esquecidos, pequenos pedaços pela vida espalhados.

Sou rico de idéias, de amigos, saboreio o amor de nossas vidas.
Mas me sinto pobre por situações mal resolvidas
Sinto-me amado e odiado ao mesmo tempo,
Não se pode agradar a todos ao menos em um momento.

Voando nos espaços dos meus pensamentos,
Amanheço ao sabor do tempo.
Faço da vida um constante querer
E se querer é poder
Eu posso viver, posso correr.
Buscar, viver, amar, surpreender.
Às vezes até a mim mesmo sem querer... hehehe

Assim nos meus tropeços continuo a buscar
Novas formas de amor e de amar.
Sou incansável, insaciável
Na busca da vida e do conhecimento
Por isso aprendo a todo o momento
Com os mestres, com os sábios
Com os velhos, os novos e os que parecem que nada sabem.

Não tenho vergonha de perguntar, de filosofar.
Aprendi que aprendo não tendo vergonha de dizer que não sei
Assim preciso de espaço pra aprender com os erros e entender aonde errei.
E essa angustia me persegue
Porque quanto mais aprendo
Aprendo que menos sei.

Outras vezes quero ficar só, quero de mim sentir dó.
Ficar melancólico, fazer cara de cenário bucólico.
Mas sorrio de mim mesmo ao pensar no fato
E encontro alegria e novos desejos nesse ato
Procuro soluções nos problemas
E nos problemas mais resultados
Esqueço a matéria como bem
Prefiro meus pensamentos, e as idéias que contém.
E os ideais também

Mas nessa busca esqueço que no meu espaço,
Tenho que colocar os pés no chão
E contrario tantas vezes o meu coração
Tendo que me render à razão

Vida, vida, vida...
Como sou egoísta quando te quero só pra mim
Mas de um jeito assim...
Só pra eu poder te repartir com o mundo e todos, esses meus sentimentos bons e profundos.
Numa tela pintados todos qual eu queria...
Sonhos poucos, bons e loucos... Doce ironia...

Preciso de espaço
Quero o meu pedaço
E assim me despedaço
Ao sentir fraqueza no passo
Desse ritmo pesado imposto por eu mesmo

E mesmo com rota ou a esmo
Devaneio nas minhas nuvens de pensamentos e idéias
Quero isso tudo repartir com todos, com alguém.
Encontrar as verdades e a espiritualidade também
Eu quero mesmo é ser sempre do BEM
Hahaha... bom... Isso é bom e convém

Então me acalmo... Respiro...
Do fundo da alma novas forças eu tiro
E sorrio... Para o nada, pra você, pra estrelas ou só pra mim.
Vou acabar meio Zen assim...
Hehehe...


Pequeno Conto de Ano Novo... (nova versão)

  Pequeno Conto de Ano Novo Marco Mello   Ele corria contra o tempo Era só mais um meio à multidão, em meio aos contratempos. Sons...