Lembranças
Marco Mello
E se a solidão teima em se fazer
presente
Abraço-me ao braço, acerto o passo.
O pensamento corre a doer o baço
Lembranças permeiam pela minha mente
Lembrar de passagens
Tantos fatos e imagens
Esparramados pela noite
Entre a fumaça do cigarro
A passagem de um carro
Estrelas em céu claro
O nó na garganta causa um pigarro
De tantos que se foram
De outros que não foram, mas nem
sempre estão.
E de tantos que circulam
E dão cambalhotas no meu coração
Lembranças doces segredos
Saudades bandidas
Das passagens de nossa vida
Imagens distantes
De tempos vibrantes
Uma doce sinfonia
Que embala a beleza de tantos dias
De antigas vozes, uma suave melodia
Do amanhecer em tua companhia
Espantando a solidão e irradiando o
dia
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