Como a lua
Marco Mello
As vezes quero dizer... não vá embora
Mas me calo com medo de você ir e não voltar ...
E eu covarde da noite em que sonho tua presença
Sigo em silêncio a tua partida na despedida de um pequeno
abraço
Que de tão grande me faz sentir teu corpo,
Teu cheiro doce... inebriado as voltas com tua beleza ,
As voltas das voltas do teu corpo tão naturalmente
insinuante que provoca,
Que me provoca e me faz sonhar pela fumaça do cigarro que
deixaste,
Onde sinto o gosto da sua perfeita boca.
Um ultimo olhar nos seus olhos lindos
Me deixa a esperança de você voltar pra de novo alegrar minha noite e perfumar a
terra tal qual uma manhã florida de primavera.
E assim você se esvai como a fumaça do cigarro mudando de
formas e pintando o doce delírio de ter- te um dia,
tal qual a tela da tua vida de tanta cores.
Por um doce momento...
na insensata lucidez da distância que nos separa ...
Como a lua que ilumina a noite
Mesmo tão distante da terra.
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