Quando a noite
Marco Mello
Quando a noite torna
inquieta uma estranha sensação solitária
Avisto teu rosto como
que numa figura imaginária
E assim te encontro
em meus doces devaneios
De sorriso lindo, corpo esguio e
arfantes seios
E quando encontro
teus olhos com seu brilho me encantando
Sinto-me como a
correr pelos campos entre flores desabrochando
Ao aroma do teu
perfume e cabelos esvoaçantes
Beijando a sua boca de
inigualável sabor em ternos instantes
Sinto então tua meiga
face menina no ardor da mulher resolvida, bela e divina
E na tua pele
aveludada de múltiplos sabores voamos de mãos dadas
Despidos das vestes e
dos pudores pelo espaço e pelas nuvens em noites estreladas.
E no frenesi das tuas
pernas, braços e abraços de mística sereia.
Espalho-me em paixão ao
som do mar... rolando pela areia
Na emoção de um
menino sorridente a sonhar
Na maravilhosa visão
do teu rosto a corar
Depois do ardor de te
fazer amar...
Nenhum comentário:
Postar um comentário