segunda-feira, 3 de junho de 2013

Quando a noite...







Quando a noite

Marco Mello

Quando a noite torna inquieta uma estranha sensação solitária
Avisto teu rosto como que numa figura imaginária
E assim te encontro em meus doces devaneios
De sorriso lindo, corpo esguio e arfantes seios

E quando encontro teus olhos com seu brilho me encantando
Sinto-me como a correr pelos campos entre flores desabrochando
Ao aroma do teu perfume e cabelos esvoaçantes
Beijando a sua boca de inigualável sabor em ternos instantes

Sinto então tua meiga face menina no ardor da mulher resolvida, bela e divina
E na tua pele aveludada de múltiplos sabores voamos de mãos dadas
Despidos das vestes e dos pudores pelo espaço e pelas nuvens em noites estreladas.

E no frenesi das tuas pernas, braços e abraços de mística sereia.
Espalho-me em paixão ao som do mar... rolando pela areia
Na emoção de um menino sorridente a sonhar
Na maravilhosa visão do teu rosto a corar
Depois do ardor de te fazer amar...




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